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Novidade no Minha Casa, Minha Vida dá fôlego ao setor imobiliário
Novidade no Minha Casa, Minha Vida dá fôlego ao setor imobiliário
Aumento do valor máximo dos imóveis financiados no programa habitacional federal dá fôlego ao mercado imobiliário em meio a juros altos, apontam empresários e dados do setor.
Imagem: nkas_photo/ iStock
O setor imobiliário ganha novo fôlego com a aprovação unânime do Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), na última terça-feira (11), da proposta que eleva o valor máximo dos imóveis financiados no programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) – nas Faixas 1 e 2 do programa.
A medida – que sobe o teto para até R$ 275 mil – promete dar impulso ao mercado mesmo diante dos juros altos que esfriam investimentos no setor.
O aumento dos valores busca recompor o poder de compra do programa e destravar novos empreendimentos no setor da habitação popular, oferecendo alívio às incorporadoras em momento de alta da taxa Selic e aumento de custos.
Para Ricardo Affonseca, CEO da Aros Inc, que “a elevação do teto do Minha Casa, Minha Vida é uma medida necessária e positiva”, já que o aumento dos custos da construção civil nos últimos anos deixou o programa defasado.
“Essa atualização corrige parte dessa distorção e devolve fôlego às incorporadoras que atuam na habitação popular, permitindo que mais projetos se tornem economicamente viáveis”, afirma.
Juros altos freiam crescimento do setor
O otimismo com o reajuste convive com preocupação persistente: o alto custo do crédito. A decisão do Banco Central de manter a taxa Selic em 15% é apontada por empresários como principal entrave à retomada da construção civil.
Dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC)/Fipe mostram que, de janeiro a julho, o volume de lançamentos subiu 19,9% em relação ao mesmo período de 2024, impulsionado por salto de 26,6% nas novas unidades do Minha Casa, Minha Vida.
Porém, o segmento médio e alto padrão registrou queda de 9,6% no número de unidades lançadas, refletindo maior sensibilidade à taxa de juros elevada.
“Juros elevados por período prolongado impõem forte freio à atividade produtiva, especialmente em segmento intensivo em mão de obra”, afirma Aloísio Mendes Filho, presidente do Serviço Social da Indústria da Construção do Rio de Janeiro (Seconci-Rio).
O diretor da Emma Incorporadora, Eduardo Cruz, pondera que qualquer negócio de longo prazo, dependente de capital intensivo como é o mercado imobiliário, sofre muito com essa alta taxa de juros. Mas ainda há uma demanda represada, que pode ser liberada assim que as taxas caírem.
“No momento é difícil avaliar novos investimentos. Entretanto, percebemos uma demanda represada, que com o primeiro sinal de baixa, tende a destravar quase que imediatamente”, avalia.
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