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Notícias do mercado imobiliário

Especialista chama de “tempestade perfeita” o bom momento do mercado imobiliário

Teco Medina mostrou os motivos pelo qual o cenário favorece o mercado imobiliário em live promovida pela Terral Incorporadora, que disponibilizou o link para o público interessado no tema

A pandemia trouxe inúmeros problemas para diversos segmentos da economia. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB do país caiu 4,1%. Porém, alguns setores ainda encontram condições favoráveis e colhem resultados positivos. Um deles é o setor imobiliário. Em Goiás, pesquisa da Brain Inteligência Estratégia, realizada para Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), aponta que houve crescimento de 21,4% nas vendas de imóveis em 2020 em Goiânia e Aparecida de Goiânia.

O bom desempenho do segmento foi chamado pelo comentarista de economia da CBN, Teco Medina, como “a tempestade perfeita”, que deve continuar neste ano. Segundo o especialista, que atua há mais de 20 no mercado financeiro, a pandemia fez com que o conceito de casa fosse ressignificado, o que provocou mais movimentações no mercado imobiliário, mesmo com a pandemia provocada pela Covid-19. “As pessoas tiveram que ficar mais tempo em casa, fazendo home office ou homescholing. Com isso, elas passaram a buscar casas maiores e mais confortáveis, fazendo com que a nossa relação com a casa também mudasse”, destacou Medina durante bate-papo digital promovido pela Terra Incorporadora.

O desejo do consumidor em buscar espaços mais confortáveis não foi o único motivo que levou os brasileiros a buscarem mais imóveis durante a pandemia. “Ter a casa própria  ainda figura como um dos maiores sonhos dos brasileiros, mas ela depende de três fatores para tomar essa decisão, como ter acesso a crédito, ter uma baixa taxa de juros e ter confiança na decisão”, explica Medina, mercado imobiliário

Alguns desses fatores se concretizaram ao longo de 2020. A taxa básica de juros (Selic) chegou ao menor patamar histórico no último ano, alcançando 2%. Em março, o Comitê de Política Monetária do Banco do Brasil (Copom) reajustou o valor para 2,75%, ainda bem abaixo dos 13% registrados em janeiro de 2017. A queda da taxa de juros incentiva a aquisição de imóveis porque influencia sobre o preço final e das parcelas do financiamento.


Outro fato que motivou o brasileiro a comprar imóveis foi a disponibilidade de crédito para o mercado imobiliário. “Durante a pandemia, foi perceptível a disponibilidade de crédito imobiliário, já que os bancos veem o empréstimo para a aquisição de imóveis como uma transação mais segura neste momento”, detalha o especialista, ao se referir à alienação fiduciária.

Além disso, ele destacou, as próprias empresas do setor imobiliário proporcionam facilidades para que os compradores façam a assinatura de contrato de forma digital, criando ainda mais condições favoráveis de investimento imobiliário.

O último fator destacado por Medina é a confiança. Ele vê esse elemento como algo mais abstrato, já que depende do acreditar em um futuro melhor por parte do potencial comprador em relação ao futuro. Ele destaca que, apesar de o Brasil estar vivendo o pior momento da pandemia em relação aos números de casos e mortes, os bons exemplos de outros países podem levar os brasileiros a acreditar em uma porta de saída para a crise que estamos vivendo.

“Podemos pensar algo positivo para o futuro porque podemos ver bons resultados com as campanhas de vacinação em massa dos Estados Unidos, Inglaterra e Israel. Acredito que o segundo semestre possa ser melhor porque a vacina é a ferramenta que temos para superar a pandemia e isso, consequentemente, beneficiará a economia”, completa Medina.

21/04/2021 Fonte: Mercado Imobiliário

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